Eu prefiro assim.

Tenho gostado de pintar novas histórias,
rabiscar papéis de pão,
agendas de telefones...
Aliás, joguei a minha fora ontem.
Colorir feito criança,
até pintar o rosto e as mãos...
Os móveis da sala também.
Cor e rir.
Tenho gostado de ser criança.
Ao menos, por hoje.

Tenho gostado de ser inesperado,
de ser simples e banal,
esboço de pintura abstrata
se é que ela me permite o ser.
Ela sabe ser arte, a arte permitirá!
Tenho gostado de você,
mesmo que eu não o saiba ainda.

Vou jogar tinta na parede.
Lembrar o que era antes do preto e branco,
da velha fotografia achada embaixo da cama.
Vou dormir no sofá.
Só. Ou não.

Fui embora!
Deixei ontem!
Até amanhã!

Fui ser ARTE...

Ser inteiro, sem metades, por favor!

Acho que vou escrever uma nova música.

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