quando criamos o "farofa sem receita", não pensávamos no efeito que causaríamos. Queríamos escrever simplesmente. O próprio nome do blog revela um pouco da nossa intenção.
Durante dois anos, escrevemos quando tivemos vontade, quando tivemos motivos. São poucos os comentários, porém preciosos. Ler que é "inspirador" o nosso cantinho é inspirador também.
Somos amadores na arte de escrever, mas estamos aprendendo com mestres e nos inspirando no dia-a-dia. Em prosa ou em poesia, a vida é que nos dá motivos para continuar... a escrever.
Sobre Rubem Alves e os humanos
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Farofa no Ventilador
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Quero declarar minha mais nova paixão literária: Rubem Alves. Ele sabe como brincar de Deus! Mesmo sabendo que isso vai contra as leis da natureza.
Rubem Alves entende a minha alma. Não tem medo de ressuscitar gente morta. Sabe da beleza da palavra nostalgia.
Sinto como se estivesse num divã, falando dos meus sonhos. Falando do meu sonho de ter um campo de morangos e um jardim tão impressionante quanto uma pintura de Monet. O psicanalista Alves olha pra mim e tudo fica claro. É o paraíso dentro de mim que procuro, o elo perdido, diria o teólogo.
O escritor é tão humano. Seus textos têm vida!
“Sobre homens e moluscos” é uma visão contemplativa do homem, nada pejorativa ou sem esperança. Feliz aquele que já proseou com Rubem Alves, mesmo que não tenha sido numa cozinha mineira, servindo-se de pão-de-queijo ou bolo de fubá.
Imagine se pudéssemos reunir Rubem Alves, Adélia Prado e Cecília Meireles. Seria algo transcendental, místico. Comprarei um sítio e convidarei os três para passarem dias ensolarados e chuvosos ao meu lado. Eles sempre estarão perto dos meus olhos e coração. Todos os dias quero conversas leves como a que tive hoje com Rubem Alves. Quero a sensação de ser para sempre uma menina descobrindo o mundo. E onde estiver, irá comigo a saudade de Minas, o mistério que é Minas, que deve ter preenchido a alma de Rubem Alves de abismos, horizontes, manhãs, infinito...
Quem lê seus textos não sabe ao certo como eles começam e por que eles terminam; só queremos aproveitar o intervalo.
Rubem Alves é como Drummond, tem muitas faces. Tem raízes profundas também. Não esconde suas influências e é apaixonado pelo ser Humano.
Rubem Alves entende a minha alma. Não tem medo de ressuscitar gente morta. Sabe da beleza da palavra nostalgia.
Sinto como se estivesse num divã, falando dos meus sonhos. Falando do meu sonho de ter um campo de morangos e um jardim tão impressionante quanto uma pintura de Monet. O psicanalista Alves olha pra mim e tudo fica claro. É o paraíso dentro de mim que procuro, o elo perdido, diria o teólogo.
O escritor é tão humano. Seus textos têm vida!
“Sobre homens e moluscos” é uma visão contemplativa do homem, nada pejorativa ou sem esperança. Feliz aquele que já proseou com Rubem Alves, mesmo que não tenha sido numa cozinha mineira, servindo-se de pão-de-queijo ou bolo de fubá.
Imagine se pudéssemos reunir Rubem Alves, Adélia Prado e Cecília Meireles. Seria algo transcendental, místico. Comprarei um sítio e convidarei os três para passarem dias ensolarados e chuvosos ao meu lado. Eles sempre estarão perto dos meus olhos e coração. Todos os dias quero conversas leves como a que tive hoje com Rubem Alves. Quero a sensação de ser para sempre uma menina descobrindo o mundo. E onde estiver, irá comigo a saudade de Minas, o mistério que é Minas, que deve ter preenchido a alma de Rubem Alves de abismos, horizontes, manhãs, infinito...
Quem lê seus textos não sabe ao certo como eles começam e por que eles terminam; só queremos aproveitar o intervalo.
Rubem Alves é como Drummond, tem muitas faces. Tem raízes profundas também. Não esconde suas influências e é apaixonado pelo ser Humano.