Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Flobela Espanca
Vou... volto em outra estação...
Postado por
Farofa no Ventilador
/
Comments: (1)
Não me peça para ser coerente, porque eu sou. De novo o vento veio e descobriu o meu ser.
Cada vez mais inteira, cada vez mais sozinha. Será uma tendência? Será uma escolha? Ou o destino?
Tudo aponta para um novo caminho, o que eu quero. E tudo me leva a pensar que passei minha vida conceituando um monte de nada. E o nada, acredito eu, preparou o meu ser para tudo, ou quase tudo.
Eu vou... sei que vou voltar diferente. Até outra estação!
Cada vez mais inteira, cada vez mais sozinha. Será uma tendência? Será uma escolha? Ou o destino?
Tudo aponta para um novo caminho, o que eu quero. E tudo me leva a pensar que passei minha vida conceituando um monte de nada. E o nada, acredito eu, preparou o meu ser para tudo, ou quase tudo.
Eu vou... sei que vou voltar diferente. Até outra estação!
O exílio é aqui
Postado por
Farofa no Ventilador
on 10 abril, 2008
/
Comments: (0)
Estou longe de mim ou distantes estão meus pensamentos?
Sinto cheiros que não conheço, vejo cores que não são daqui e choro por não estar lá.
Me sinto exilada dentro de mim. Com meus sonhos do lado de fora só quero viver para reencontrá-los.
Sem título
Postado por
Farofa no Ventilador
/
Comments: (0)
Estou num daqueles dias em que posso escrever tudo o que quiser. E não se trata de coragem. Na verdade, estou com medo. E não é medo de me expor. É medo de descobrir uma parte que eu não tinha. Ou sempre tive e esqueci e a poeira cobriu. Agora ventou. Descobri que o amor era uma história. Eu criei, contei e desencantei.
Ficou num canto, como um móvel velho do qual a gente não consegue se livrar pelo valor sentimental. Sentimento nenhum vai embora. Fica guardado, esquecido, adormecido, no canto... mas uma hora o vento descobre.
Ficou num canto, como um móvel velho do qual a gente não consegue se livrar pelo valor sentimental. Sentimento nenhum vai embora. Fica guardado, esquecido, adormecido, no canto... mas uma hora o vento descobre.
Ela me ajuda a criar fases.
Postado por
Farofa no Ventilador
on 02 abril, 2008
/
Comments: (0)
Só você pra me arrancar do casulo:
"Outra fase, vire a página pra continuar escrevendo aquilo que você sonha. Que seja um novo capítulo! Que seja o livro mais bonito! te amo muito, não me desaponte. Desa - ponte... não tinha percebido que cabia outra palavra. E fale comigo sempre que precisar, sempre, a qualquer hora, tá? Beijo."
A gente vive aprendendo a atravessar essas tais pontes e deixar o outro lado por lá. Dessa ponte eu aprendi a pular e me jogar de braços abertos!!! Um sorriso e o silêncio... tempo de paz!
Dez a ponte!
"Outra fase, vire a página pra continuar escrevendo aquilo que você sonha. Que seja um novo capítulo! Que seja o livro mais bonito! te amo muito, não me desaponte. Desa - ponte... não tinha percebido que cabia outra palavra. E fale comigo sempre que precisar, sempre, a qualquer hora, tá? Beijo."
A gente vive aprendendo a atravessar essas tais pontes e deixar o outro lado por lá. Dessa ponte eu aprendi a pular e me jogar de braços abertos!!! Um sorriso e o silêncio... tempo de paz!
Dez a ponte!