A gente vive inventando. É um exercício involuntário. Poderia parafrasear agora, intertextualizar. As palavras não seriam minhas. A emoção é. Nem o estilo é inspiração. A gente nunca vai entender certas coisas... é certeza. É certo como não ter certeza de nada nem mesmo se tudo que está vivo morre. Esse novo gênero de texto tem espírito de poesia. As frases em vagões me transportam. O ponto aqui não separa, não deixa descarrilar. É a vida. É o tempo. Ventou dentro de mim.
Em qual estação você quer parar?
Já viu o avesso do avesso?
Românticos não vêem.
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Farofa no Ventilador
on 27 março, 2007
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tudo mudou de forma
formou tudo que traz forma
mudou tudo que dá forma
já não forma mais
da mesma forma
fora de forma
formou tudo que traz forma
mudou tudo que dá forma
já não forma mais
da mesma forma
fora de forma
simples, como desenho de criança
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Farofa no Ventilador
on 20 março, 2007
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Hoje, não será preciso trocar o lençol, nem abrir a janela e, gentilmente, dar bom dia àquelas velhas senhoras pendurando a roupa no varal, ou regando seu jardim! Elas gostam disso, podem contar o que o marido disse ontem, falar do capítulo da novela e o seu tema preferido: fofocas! Mas elas são felizes, assim! Mandando as crianças pra dentro, limpando narizes ranhentos, dando gritos estéricos quando a bola das crianças acerta seu jardim, ou mesmo o lençol pendurado no varal!
Mas, hoje, não vou trocar meu lençol e nem observar pela janela, ela vai permanecer fechada! Vou guardar as velhas tintas, e meu velho e querido cavalete! vou deixar tudo aqui! Já está na hora de ir pintar em outro lugar, com outras tintas, outra paisagem, outras histórias... deixar o lençol, deixar o painel, e a velha janela de madeira fechada!
Mas, hoje, não vou trocar meu lençol e nem observar pela janela, ela vai permanecer fechada! Vou guardar as velhas tintas, e meu velho e querido cavalete! vou deixar tudo aqui! Já está na hora de ir pintar em outro lugar, com outras tintas, outra paisagem, outras histórias... deixar o lençol, deixar o painel, e a velha janela de madeira fechada!
Amizade além das palavras
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Farofa no Ventilador
on 14 março, 2007
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Hoje tive mais uma revelação. Como um cientista que faz descobertas num laboratório, o mundo é esse ambiente pra mim.
Empiricamente, eu tenho chegado à definição exata das palavras. Agora a vida tem outro sentido.
Amizade, por exemplo. É uma relação desinteressada, em que duas pessoas se identificam cosmicamente e sentem que o tempo sempre trabalha para uni-las . Em pensamento, conversam.
Quando a relação é de amizade, a distância não separa. Saudade, que é "vontade de ver de novo", vira um conceito. Porque amigo não causa dor.
Amigo traz preocupação, faz você chorar de alegria e de tristeza e sempre volta pra dizer: Brincadeira.
Amigo é a sua ligação com a criança que existe dentro de você. Uma criança adulta, mas cheia de sonhos. E em um desses sonhos, o seu amigo está.
Empiricamente, eu tenho chegado à definição exata das palavras. Agora a vida tem outro sentido.
Amizade, por exemplo. É uma relação desinteressada, em que duas pessoas se identificam cosmicamente e sentem que o tempo sempre trabalha para uni-las . Em pensamento, conversam.
Quando a relação é de amizade, a distância não separa. Saudade, que é "vontade de ver de novo", vira um conceito. Porque amigo não causa dor.
Amigo traz preocupação, faz você chorar de alegria e de tristeza e sempre volta pra dizer: Brincadeira.
Amigo é a sua ligação com a criança que existe dentro de você. Uma criança adulta, mas cheia de sonhos. E em um desses sonhos, o seu amigo está.
Mensagem telepática, composição conjunta
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Farofa no Ventilador
on 10 março, 2007
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Vou começar pelo ponto de interrogação.
Uma incógnita a se desvendar entre trocas surreais de canções.
Percepções ilimitadas de três mundos.
Mundos bizarros, mundos caóticos, mundos melancólicos, mundos reais e mundo-sentimento.
Era de física quântica. Um universo dentro do outro, tudo num corpo só.
Terei de me arriscar nesse mundo exato e tão inexato, onde dois corpos com constituições tão diferentes, tornam-se uma só existência.
Experiência de viver interligando as linhas imaginárias da trajetória anímica.
Trajetória escrita nas velhas páginas de um monobloco, em tardes ensolaradas.
Em só lá se foi um dia... Que dó de mim!
Dó de estar no terceiro mundo! Ai de mim, que sou só compositor de fases!
Frases harmônicas em ritmo de esperança.
Pulsamos em uma só batida, e deixamos a dúvida: o que fazes pela sinfonia?!
Uma incógnita a se desvendar entre trocas surreais de canções.
Percepções ilimitadas de três mundos.
Mundos bizarros, mundos caóticos, mundos melancólicos, mundos reais e mundo-sentimento.
Era de física quântica. Um universo dentro do outro, tudo num corpo só.
Terei de me arriscar nesse mundo exato e tão inexato, onde dois corpos com constituições tão diferentes, tornam-se uma só existência.
Experiência de viver interligando as linhas imaginárias da trajetória anímica.
Trajetória escrita nas velhas páginas de um monobloco, em tardes ensolaradas.
Em só lá se foi um dia... Que dó de mim!
Dó de estar no terceiro mundo! Ai de mim, que sou só compositor de fases!
Frases harmônicas em ritmo de esperança.
Pulsamos em uma só batida, e deixamos a dúvida: o que fazes pela sinfonia?!
Hoje fez sol
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Farofa no Ventilador
on 02 março, 2007
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vou explodir em abraços...
sentimentos tão puros
absurdamente sinceros
quero ver meus sorrisos
estão distantes de mim
meus sorrisos sinceros
quero ver você
e você tb!
sentimentos tão puros
absurdamente sinceros
quero ver meus sorrisos
estão distantes de mim
meus sorrisos sinceros
quero ver você
e você tb!