Estou num daqueles dias em que posso escrever tudo o que quiser. E não se trata de coragem. Na verdade, estou com medo. E não é medo de me expor. É medo de descobrir uma parte que eu não tinha. Ou sempre tive e esqueci e a poeira cobriu. Agora ventou. Descobri que o amor era uma história. Eu criei, contei e desencantei.
Ficou num canto, como um móvel velho do qual a gente não consegue se livrar pelo valor sentimental. Sentimento nenhum vai embora. Fica guardado, esquecido, adormecido, no canto... mas uma hora o vento descobre.
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