A palavra que eu mais tenho empregado é saudade. Não sei se a época é propícia, se é o tempo, a chuva, a distância. A verdade é que estou me acostumando a sentir saudade. E começo a pensar... será que as coisas das quais não sinto saudade estão perdendo o valor? Acho que não. Quer dizer, de qualquer modo estou me lembrando delas. Agora, saudade... saudade é saudável, não pode ser confundida com tristeza nem pode ser acompanhada de choro. Quando ela vem, tem que trazer esperança acompanhada de um sorriso, com a certeza de que vale a pena pensar numa pessoa, ou casa, ou dia, ou cheiro...
Talvez quisesse a saudade da saudade. Porque é quando se está vivendo que se sente menos saudade. E o que é diferente de viver sem ser morrer?
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